Inflação dos alimentos é marcada por aumento do leite em 5%

Em razão da inflação dos alimentos, o preço do leite e de alguns dos seus derivados aumentou 5% para os paulistanos no último mês.

Escrito por Isabella Proença

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A inflação dos alimentos fez com que uma série de produtos sofresse alta no último mês. Anteriormente, destaque era para produtos como o óleo de soja, carne e cereais. Agora, o principal alimento que custará mais para o bolso do consumidor é o leite.

Essa alta contribuiu para que a taxa média de inflação do setor de alimentos saltasse para 0,84% no período. De acordo com dados da Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (Fipe), caso esse patamar permaneça até o final de julho, será o maior desde janeiro.

Com informações da Folha de S. Paulo.

Leite é destaque na inflação dos alimentos

O aumento no preço do leite retrata uma série de pressões no campo. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), há uma redução na oferta do produto devido à forte seca que atinge algumas regiões produtoras.

Ademais, os altos custos, estimulados pelo dólar, aumentaram o preço dos insumos de produção, impedindo a competitividade de muitos produtores. Alguns deles, devido aos altos custos, deixaram de investir na atividade, reduzindo ainda mais a oferta do produto no mercado.

Neste primeiro semestre, as vendas externas foram 46% superiores às de igual período do ano anterior. Já as importações ainda são superiores às de janeiro a junho do ano passado, porém perderam força frente às de julho a dezembro de 2020, indicando 41% de queda. 

Segundo o Cepea, no campo, o litro de leite que está custando R$ 2,20, na média, tem uma alta acumulada de 34% de janeiro a junho deste ano, em comparação ao mesmo período de 2020.

E os aumentos não param por aí. Os dados do mês de julho já apontam que a valorização do leite permanecerá no campo e o produtor receberá 5% a mais neste mês pelo produto entregue em junho às indústrias.

Custos dos produtores 

Apesar do aumento no campo, muitos produtores perderam a margem. De acordo com os analistas do Cepea, as indústrias estão “apertadas” devido a queda da renda dos consumidores e da diminuição das vendas no varejo. Por isso, regulam os repasses para os produtores.

Ademais, a alta dos preços dos grãos e dos insumos fez com que, na média nacional, os custos do produtor no primeiro semestre de 2021 aumentassem 11,5% em relação aos seis primeiros meses do ano anterior.

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