Funcionários da Caixa entram em greve em todo o país

Mesmo com funcionários da Caixa em greve durante 24 horas, banco diz ter mantido o atendimento. Conheça as reivindicações da categoria.

Escrito por Lilian Calmon

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Funcionários da Caixa entram em greve nesta terça-feira, 27, em todo o país numa paralisação de 24 horas. Segundo o Sindicato dos Bancários, o objetivo é protestar contra as ações do governo na gestão do banco.

O estado de greve foi decidido em assembleia na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, mas deve ter adesão nacional, de acordo com a entidade.

Entenda os motivos da greve da Caixa

Confira os motivos citados para a paralisação:

  • Abertura de capital da Caixa Seguridade (o sindicato é contra a venda dessas ações);
  • Pagamento integral da PLR Social (o sindicato alega que o benefício não foi pago corretamente);
  • Maior proteção contra a Covid-19 nas agências, inclusive com a inclusão dos empregados da linha de frente no grupo prioritário da vacina;
  • Contratação dos aprovados no concurso de 2014.

“A mobilização dos empregados junto ao movimento sindical foi motivada por uma série de ataques, tanto contra instituição financeira, como aos direitos históricos dos trabalhadores”, informou o dirigente sindical Dionísio Reis, diretor do Sindicato e empregado da Caixa.

A entidade recomendou aos funcionários da Caixa que não compareçam às agências nesta terça-feira,27. Para os que estão em home office, a recomendação foi para que não fizessem login no sistema do banco.

Caixa diz que manteve o atendimento

Em nota, a Caixa disse que manteve o atendimento à população regularmente. Até as 13 horas, o banco afirmou ter registrado cerca de 400 mil atendimentos em agências físicas, mais de 6 milhões de transações em caixas eletrônicos e 12 milhões de transações na rede lotérica.

O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maurício Godinho Delgado, concedeu decisão liminar para que 60% dos empregados da Caixa (tanto presenciais quanto os que estão em home office) continuem trabalhando em meio à greve. Em caso de descumprimento, a multa prevista é de R$ 100 mil.

Segundo ele, a medida é necessária para evitar prejuízos ao pagamento do auxílio emergencial (federal, estadual ou municipal) e ao atendimento à população com menos conhecimento em relação ao uso do aplicativo do banco e internet banking.

Em relação aos objetivos da paralisação, o ministro declarou ter constatado a presença de interesses profissionais relevantes.

“É possível perceber que, além da questão relacionada à oferta pública das ações da empresa subsidiária da CEF, há certa insatisfação e a existência de questionamentos da categoria profissional quanto à conduta empresarial no pagamento da PLR Social e na implementação das medidas de proteção à saúde dos trabalhadores no contexto da pandemia”, afirmou.

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