Nesta terça-feira, 8, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo pretende renovar o auxílio emergencial por mais dois ou três meses. Segundo ele, a ampliação da cobertura acompanha o programa de vacinação contra a Covid-19 nos estados.
“Possivelmente, nós vamos estender agora o auxílio mais dois ou três meses, porque a pandemia está aí. Os governadores estão dizendo que em dois ou três meses a população adulta vai estar toda vacinada, então nós vamos renovar por dois ou três meses o auxílio. E logo depois entra o Bolsa Família, já reforçado”, disse Guedes.
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Renovar o auxílio emergencial por dois meses deve ter um custo total de R$ 18 bilhões
No formato elaborado pelo Ministério da Economia, os dois meses adicionais do auxílio devem ter um custo total de R$ 18 bilhões.
Desse valor, R$ 11 bilhões seriam liberados por meio de créditos extraordinários, que são recursos no orçamento destinados a situações imprevistas e urgentes. Essa verba não é contabilizada no teto de gastos, regra que limita as despesas do governo à variação da inflação. Outros R$ 7 bilhões serão provenientes de sobras da atual rodada da assistência.
O benefício em vigor hoje tem quatro meses de duração, de abril a julho, e recebeu R$ 44 bilhões. A ideia é manter o público beneficiado e os valores das parcelas.
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Novo programa de emprego pagará R$ 550 a jovens que entrarem em programa de qualificação
Em videoconferência com a Frente Parlamentar do Setor de Serviços, o ministro declarou que o novo programa de emprego do governo pagará R$ 550 a jovens que entrarem em programa de qualificação nas empresas. Anteriormente, ele havia falado que esse repasse poderia ser de R$ 600.
Esse novo programa deve instituir o Bônus de Inclusão Produtiva (BIP), pago pelo governo, no valor de R$ 275 ao mês, e o Bônus de Incentivo à Qualificação (BIQ), pago pela empresa, também de R$ 275.
Ele será voltado a jovens de 18 a 28 anos que queriam fazer treinamento no trabalho de até um ano ou um ano e meio.
“Achamos que vai haver um aumento muito rápido do nível de emprego. Vamos pegar onde a incidência do desemprego é maior”, pontuou.
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