Quer economizar nas compras de material escolar? Confira 8 dicas

Quem tem filhos já deve ter a despesa de material escolar prevista no orçamento anual. Negociar descontos à vista e aproveitar materiais do ano anterior são opções.

Escrito por Heloísa Vasconcelos

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Para além dos gastos de IPTU e IPVA no início do ano, quem tem filhos já deve ter um orçamento anual contando com matrícula de escola e compra de material escolar. Livros, uniformes e papelaria podem tomar uma boa parte do salário de janeiro e, portanto, é recomendado economizar para esse tipo de gastos.

A indicação é se planejar com antecedência para as compras para possibilitar um maior tempo de pesquisa de preços e mesmo um caixa disponível para compras à vista.

O primeiro passo é analisar o orçamento familiar para verificar como esse gasto pode ser administrado da melhor forma, a fim de que os pais não se endividem.

Confira algumas dicas para economizar e se planejar para os próximos anos caso tenha deixado para fazer as compras de última hora em 2021.

Dicas para economizar na compra de material escolar

1. Planejar com antecedência

A compra de materiais escolares no início do ano não deve ser uma surpresa no orçamento. Para evitar comprometer o dinheiro do mês, é recomendável poupar durante o ano anterior já se preparando para os gastos que virão.

“É legal quando receber 13º e férias separar uma parte do dinheiro para gastar com isso. Uma ação antecipada minimiza o impacto”, indica o economista e pesquisador de finanças comportamentais Érico Veras Marques.

O ideal é reservar uma quantia para que os pagamentos possam ser feitos à vista, sem comprometer os meses seguintes. Para saber o valor a guardar, basta olhar para os anos anteriores, sendo necessário sempre fazer alguma projeção de reajuste.

“O correto olhar para os anos anteriores quanto você gastou e fazer uma projeção. Se no ano passado gastou 1500, provavelmente esse ano deve gastar uns 20% a mais”, prevê.

Outra dica é buscar cupons, pontuações em cartão de crédito e cashback antes de ir às compras. Assim, é possível encontrar as melhores opções de compra.

2. Veja o que sobrou dos anos anteriores

Antes de ir a uma livraria ou papelaria comprar os materiais, é interessante procurar em casa o que pode ser aproveitado dos anos anteriores.

O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, sugere que essa busca pode ser feita com as crianças como uma brincadeira, um “caça-material escolar”. “A quantidade de produtos pode ser menor, impactando menos dinheiro”, aponta.

Quem tem filhos de idades diferentes matriculados em um mesmo colégio também pode conseguir aproveitar livros, repassando do irmão mais velho para o irmão mais novo.

Outra opção é comprar livros usados de sebos ou de grupos de pais. Nesse caso, o preço fica mais em conta, podendo também ser realizada permuta de materiais.

3. Avalie a lista de compras de material escolar

A lista de materiais a serem comprados costuma ser grande, principalmente para crianças mais novas. Mas, nem todos os itens são completamente essenciais.

Em alguns casos, as escolas incluem materiais muito específicos, quantidades excessivas de alguns itens e até indicam a marca do material que deve ser comprada. 

Reinaldo Domingos recomenda entrar em contato com a escola para saber quais materiais são essenciais para o primeiro semestre do ano, por exemplo. 

Dessa forma, é possível fazer uma compra parcial do que é mais importante no momento e não comprometer mais do que pode do orçamento. 

4. Faça um grupo de compras para material escolar

Realizar a compra no atacado pode gerar bons descontos. Uma sugestão é juntar um grupo de pais da escola ou de amigos para realizarem as compras juntos. 

Caixas de lápis, cadernos e agendas são alguns itens que podem ser comprados em conjunto com desconto. 

5. Busque desconto à vista

Se houver condições financeiras, o melhor a se fazer é escolher a opção de pagamento à vista. 

“Qualquer forma de parcelamento ou financiamento incorre em juros. Por mais que o lojista afirme que faz o parcelamento no cartão sem juros, geralmente isso não reflete a realidade, pois se você pedir desconto para pagamento à vista normalmente é concedido. Ou seja, é sempre melhor pedir desconto e pagar à vista”, destaca o consultor financeiro Claudio Munhoz.

Se, contudo, não houver dinheiro em caixa para o pagamento à vista, o ideal é negociar como se fosse pagar à vista e, depois, tentar um parcelamento com as mesmas condições. Nesse caso, é importante colocar parcelas que caibam no bolso para não comprometer o orçamento do resto do ano.

6. Pesquise em diferentes regiões da cidade

O preço de um mesmo produto pode variar em diferentes lojas e mesmo em diferentes locais da cidade. Reinaldo Domingos ressalta que os materiais podem ser mais caros em bairros mais nobres.

Portanto, às vezes vale a pena o deslocamento para fazer uma compra mais barata.

Ele afirma que uma boa estratégia é buscar os preços dos materiais em e-commerces para ir às lojas físicas já munido com valores de referência para negociação. Para ele, os pais devem dedicar pelo menos 5 horas para a compra, incluindo pesquisa.

“Sempre existe um preço mais baixo do produto que você quer comprar no mercado”, garante.

7. Cuidado com o barato que sai caro

Na hora de comparar preços em diferentes lojas, é importante sempre comparar entre produtos semelhantes e, de preferência, da mesma marca.

Existem alguns produtos mais baratos no mercado que podem ter uma qualidade inferior. Essa economia pode não compensar, já que é possível que seja necessário comprar o mesmo produto outras vezes durante o ano devido à baixa durabilidade.

Opte por marcas que já são conhecidas pela qualidade, buscando sempre o melhor preço. 

8. Negocie com os filhos

O momento de comprar os materiais do ano letivo pode ser bastante divertido para as crianças, mas levá-las às compras pode resultar em gastos mais altos. Produtos de personagens específicos, normalmente os preferidos dos pequenos, costumam ser mais caros.

Érico Veras sugere negociar com os filhos antes mesmo de sair de casa. 

“Você pode dizer que ele pode escolher uma coisa e não tudo, ou pode estabelecer valores no orçamento. Isso dá direito a escolhas, mas com limites”, pontua.

Também recomenda-se ter uma lista clara e objetiva das compras para evitar gastos supérfluos e fora do orçamento.

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