Confira 5 dicas para conseguir remédio mais barato após o aumento de 10,89% nos medicamentos

O reajuste de 10,89% foi autorizado pelo governo no começo do mês e ficou acima da inflação acumulada em 2021.

Escrito por Rafaela Souza

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O Governo Federal autorizou o reajuste de 10,89% nos preços dos medicamentos no começo do mês. Desde o dia 1º, quando a autorização foi publicada no Diário Oficial da União, as farmacêuticas podem aumentar os preços dos remédios em todo o Brasil.

O reajuste, que já era previsto pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), ficou acima da inflação do ano anterior: em 2021, o IPCA ficou em 10,06%.

Diante disso, o iDinheiro conversou com especialistas para entender o aumento e como os consumidores podem economizar na compra de medicamentos após o reajuste.

Reajuste de medicamentos

Segundo o economista e pesquisador de finanças comportamentais Érico Veras Marques, o reajuste dos medicamentos tem ligação com dois fatores: o custo dos remédios e a inflação. O valor do reajuste é calculado a partir das informações enviadas pelos laboratórios e empresas que produzem os medicamentos, de acordo com os preços dos insumos necessários para a produção dos remédios.

Dessa forma, o reajuste anual é definido considerando, além da inflação, as informações sobre os custos de produção dos medicamentos. A partir desses fatores, o governo faz a autorização do aumento.

5 dicas para conseguir remédio mais barato

1- Solicite opções mais baratas para o seu médico

Nesse momento de reajuste, muitas pessoas procuram maneiras de otimizar os gastos e economizar na compra de medicamentos. No entanto, como alerta o pesquisador Érico Veras, os medicamentos, diferentemente de produtos de alimentação, por exemplo, não podem ser trocados por outros itens.

“Geralmente, os medicamentos que pesam no orçamento são justamente aqueles de uso contínuo e que o consumidor precisa comprar com frequência. Nesse caso, o consumidor deve conversar com o seu médico para avaliar se existe um medicamento alternativo.”, aponta o economista.

2- Se possível, retire remédios gratuitos no SUS

Além de solicitar um medicamento mais barato, o consumidor também pode verificar com o médico se existe um remédio alternativo que esteja disponível gratuitamente no SUS.

O Ministério da Saúde disponibiliza medicamentos gratuitos para diversas doenças nas unidades básicas de saúde. Para fazer a retirada do remédio, é necessário levar a receita e um documento de identidade com foto.

3- Utilize programas de fidelidade e outras promoções

O economista também ressalta que uma boa alternativa para conseguir remédio mais barato é utilizar programas de fidelidade e promoções: “No caso de remédio de uso contínuo, é interessante verificar as promoções porque, às vezes, o consumidor pode comprar mais de uma caixa por um preço mais em conta. Então, pode ser interessante verificar promoções e descontos de programas de fidelidade e até mesmo de laboratórios.”.

De acordo com uma pesquisa recente da Proteste, associação que atua na defesa dos direitos dos consumidores, o medicamento é o quarto item mais parcelado pelos brasileiros, ficando atrás de produtos de vestimenta e de entretenimento.

Segundo a associação, quem tem doenças como hipertensão, diabetes ou asma, pode adquirir medicamentos gratuitos pela Farmácia Popular. O Programa também oferece outros remédios com preços até 90% mais baratos.

Para ter acesso aos descontos, o consumidor deve apresentar um documento de identificação com foto e a receita médica em uma farmácia credenciada.

5- Pesquise e compare os preços dos medicamentos

A Proteste ressalta, ainda, a importância de verificar os preços dos medicamentos em diferentes redes de drogarias e farmácias. Outra opção que também pode ajudar o consumidor a conseguir remédios mais baratos é usar comparadores on-line de preços.

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