O cheque especial “encolhe” 24,2% em 2020, segundo o Banco Central (BC). Essa redução ocorreu depois que o governo fixou um teto para os juros dessa modalidade de crédito no mês de janeiro e, também, por conta dos impactos da pandemia na economia.
Com informações do Valor Investe.
Cheque especial “encolhe”: BC trabalha com várias hipóteses para entender a queda nessa modalidade de crédito
Apesar de o BC ter várias hipóteses para entender essa queda, nenhuma delas, por enquanto, é definitiva. Grandes bancos, por exemplo, relataram a diminuição da demanda por essa linha de crédito.
Em tese, isso pode ser um reflexo do aumento de renda e da poupança da população com o pagamento do auxílio emergencial e da retração do consumo nas faixas de renda mais alta.
O recuo também coincide com a adoção do teto de 8% ao mês para os juros dessa modalidade, que vigora desde o início do ano. Segundo o BC, não há elementos que confirmem uma suposta restrição a esse tipo de crédito, por parte dos bancos, em resposta ao limite definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Para ter uma ideia, o crédito rotativo do cartão de crédito, que apresenta características bem semelhantes ao cheque especial, teve uma queda de 10% no último ano.
Saiba mais sobre a modalidade
O cheque especial é um empréstimo pré-aprovado disponível para uso quando o correntista desejar. Em razão dessa facilidade, as taxas de juros costumam ser bem altas. Afinal, o banco não sabe quais são as chances de a pessoa vir a pagar sua dívida.
A cobrança do cheque especial vai variar de acordo com a instituição financeira. Alguns oferecem esse tipo empréstimo sem juros por alguns dias, em geral, por 10 dias.
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