O Banco Central (BC) quer “lentamente” substituir o uso de dinheiro físico por meio de pagamentos eletrônicos, afirmou o diretor de organização do sistema financeiro e resolução do BC, João Manoel Pinho de Mello. Por outro lado, ele garantiu que o BC não deixará de oferecer dinheiro físico sempre que houver demanda.
“Nosso objetivo é lentamente ao longo dos próximos anos digitalizar os meios de pagamento”, disse ele no evento virtual “PIX e Open Banking: Inovações e Prováveis Repercussões”, organizado pela Câmara Brasileira-Americana de Comércio (Amcham Brasil) em parceria com os escritórios Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, na última quinta-feira, 10.
Com informações do Valor Investe.
BC quer substituir o uso de dinheiro físico por que manejo das cédulas “é muito caro”
Conforme Pinho de Mello, o dinheiro físico “ainda é muito usado” no Brasil por questões sociais, culturais e econômicas. Contudo, ele destacou que o manejo das cédulas é muito caro.
Na apresentação, o diretor também mostrou que, até o dia 7 deste mês, já haviam sido cadastradas mais de 104,7 milhões de chaves no PIX. Cerca de 100 milhões delas estão ligadas a pessoas físicas e mais de 4,65 milhões a pessoas jurídicas.
Nas Lojas Americanas, PIX entrará em funcionamento de forma gradual nos estabelecimentos físicos
Nas Lojas Americanas, o PIX entrará em funcionamento de forma gradual nos estabelecimentos físicos. No momento, ele está em fase de testes somente em 10 unidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Os clientes que desejarem utilizá-lo nas lojas terão que informar o método escolhido no caixa. A solução de pagamento gera automaticamente um QR Code para ser lido com o celular. Após a autorização, a transação ocorre em até 10 segundos.
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