Bandeira vermelha na conta de luz volta a partir desta terça

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reativou a bandeira vermelha na conta de luz devido à queda no nível dos reservatórios.

Escrito por Isabella Proença

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A partir desta terça-feira, 1º, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai reativar a bandeira vermelha na conta de luz.

O que motivou a decisão foi a queda no nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas.

Entenda mais sobre o assunto.

Bandeira vermelha na conta de luz

Em reunião extraordinária na última segunda-feira, 30 de novembro, a agência estabeleceu a bandeira vermelha patamar 2, com custo de R$ 6,243 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Segundo o comunicado na Aneel, devido à pandemia, a agência havia decidido manter a bandeira verde acionada até 31 de dezembro de 2020.

“Contudo, a queda no nível de armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas e a retomada do consumo de energia levaram à revisão da decisão hoje”, explicou em nota.

Sistema de bandeiras tarifárias

O sistema de bandeiras tarifárias é uma sinalização que funciona para que os consumidores de energia elétrica conheçam as condições e os custos de geração mensais no Brasil.

Então, quando a produção nas usinas hidrelétricas está favorável, a agência aciona a bandeira verde, sem acréscimos na tarifa.

No entanto, em condições desfavoráveis, podem ser acionadas as bandeiras amarela, vermelha 1 ou vermelha 2.

“Com o anúncio da bandeira vermelha patamar 2 é importante que os consumidores busquem evitar o desperdício de água e energia”, alertou em nota o diretor-geral da Aneel, André Pepitone.

Queda no nível dos reservatórios

De acordo com o levantamento de dados da página do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), realizado até o dia 29 de novembro, o nível dos reservatórios dos sistemas está abaixo de 50% na maioria das regiões do país.

A única exceção é o reservatório Subsistema Nordeste, composto pelas bacias dos rios São Francisco e Jequitinhonha, que possui média de 52,32%.

O subsistema em estado mais alarmante é o do o Sudeste-Centro-Oeste, com média de 18,11%. Ele é composto pelas bacias dos rios Paraíba do Sul, Grande, Tietê, Paraná Paranaíba Paranapanema, São Francisco e Tocantins.

Em seguida está o Subsistema Sul, composto por reservatórios nas bacias dos rios Capivari, Iguaçu, Jacui, Paranapanema e Uruguai, com média atual de 18,63%.

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  1. Douglas Dias

    Mais uma covardia com os consumidores, desse país que já está circulando pouco dinheiro e agora vamos ter que guardar para pagar conta de energia elétrica. É estamos sem governante.

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