Crescimento dos bancos digitais na pandemia coloca bancos tradicionais em alerta

Bancos digitais se tornaram uma alternativa na pandemia para os consumidores. Instituições tradicionais visam novas estratégias para não perder mercado.

Escrito por Karina Carneiro

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Os bancos digitais ganharam um novo significado na pandemia. Diante dos novos hábitos adquiridos pelos brasileiros, as empresas tiveram uma aceleração significativa diante do mercado

Mesmo que a concentração e o poder financeiro ainda esteja entre os bancos tradicionais, diferentes bancos digitais ganharam destaque e novos correntistas, sejam eles pessoa física ou jurídica. 

Sem tarifas ou agências bancárias, a priorização do atendimento online foi um ponto significativo para a migração dos usuários para plataformas digitais ao longo do ano. 

Com informações da Época Negócios

Bancos digitais na pandemia – Crescimento em números

De acordo com o levantamento realizado pela UBS Evidence Lab, a parcela de downloads de aplicativos de novas instituições financeiras digitais ultrapassou a dos bancos tradicionais em 2020. 

“Calculamos que atualmente o país tenha mais de 60 milhões de contas digitais, sem considerar os números do Caixa Tem (usado para o pagamento do auxílio emergencial)”, disse o analista do UBS Thiago Batista para o veículo de comunicação. 

Na análise do especialista, o crescimento dos bancos digitais na pandemia ocorreu pela confiança que as pessoas começaram a empregar nesses novos modelos de negócios.

“Hoje, vejo esse movimento sem volta. Quem começa a usar, não para”, afirmou.

Durante o ano passado, outros números chegaram a impressionar especialistas do mercado. Alguns players do mercado digital apresentaram números de crescimento significativo. 

O Banco Inter, por exemplo, chegou a 8 milhões de correntistas até o final de 2020. Enquanto isso, o C6 Bank atingiu a marca de 3 milhões de clientes em menos de dois anos. 

Já a carteira digital PicPay fechou 2020 com uma base de 30 milhões de pessoas cadastradas e ativas na plataforma. 

Mercado tradicional começa a se movimentar

Entendendo que os serviços digitais são um caminho sem volta, algumas instituições financeiras tradicionais já começaram a se movimentar e disponibilizar serviços similares aos consumidores. 

O Bradesco, por exemplo, foi o mais rápido nesta corrida. Há três anos, criou o Next, banco digital que atualmente conta com mais de 4 milhões de correntistas.

Já o Itaú, apesar de não disponibilizar um banco digital com todos os recursos habituais já conhecidos pela população, lançou a carteira digital Iti, concorrente direta da fintech PicPay. 

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