Banco Central limita opção de horário do PIX noturno

A definição da opção de horário do PIX noturno é importante, visto que o cliente fica limitado a realizar transferências via de até R$ 1 mil.

Escrito por Isabella Proença

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Nesta segunda-feira, 22, o Banco Central (BC) publicou uma instrução normativa no Diário Oficial da União (DOU) que limita a opção de horário do PIX noturno. De acordo com o documento, a pedido do usuário final, “o período noturno poderá compreender o período entre 22 horas e 6 horas”. Antes disso, o consumidor poderia optar iniciar o horário noturno entre 20h ou 23h59. Agora, o horário limite passa a ser 22h.

O PIX noturno (entre 20h e 6h) refere-se ao período em que o consumidor só poderá realizar transações via Pix limitadas a R$ 1 mil. O BC anunciou essa regra no dia 4 de outubro.

Nova opção de horário do PIX noturno

A regra determina que o cliente que não manifestar o desejo de mudar o horário padrão terá as transações via Pix limitadas a R$ 1 mil a partir das 20h. Ainda, por determinação da instrução normativa, a escolha do início do período noturno deve ser feita até o dia 29 de julho de 2022 por todos os participantes do meio de pagamento.

O principal motivo para o BC definir limites de segurança são os muitos golpes, fraudes e até crimes mais violentos, como sequestros relâmpagos, que vêm sido registrados nos últimos meses.

“O BC acompanha todos os sistemas no seu perímetro regulatório e há efeitos colaterais no Pix, assim como há com cartões de créditos. Após monitorar e fazer um diagnóstico preciso e avaliar os custos, como fraudes, golpes e crimes, como sequestros relâmpagos, entendemos que era necessário fazer uma intervenção”, explicou o BC à época.

É possível alterar o limite de R$ 1 mil do PIX noturno?

Caso deseje, o usuário pode mudar esse limite por meio dos canais de atendimento das instituições financeiras. No entanto, os aumentos serão efetivados somente 24 ou 48 horas após o pedido, também por motivos de segurança. Esse tempo compreende o período de análise que será realizada pelas instituições participantes, a fim de confirmar a identidade de quem solicitou a mudança.

Vale destacar que os bancos têm autonomia para suspender as operações consideradas suspeitas.

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