Fevereiro foi um mês mais apertado para quem depende da locação de imóveis. Cinco capitais brasileiras registraram aumento no preço do aluguel: Curitiba (+1,59%), Florianópolis (+1,50%), Salvador (+1,33%), Recife (+1,16%) e Rio de Janeiro (+0,62%).
Por conta da elevação do grupo, o preço médio do aluguel brasileiro também subiu: o mês passado encerrou com alta nominal de 0,24% na comparação com janeiro. A porcentagem equivale a um acréscimo de R$ 30,65 por metro quadrado. Os dados são do Índice FipeZap para Locação Residencial divulgado nesta terça-feira, 16.
Apesar disso, de maneira comparativa, a variação foi inferior à inflação de +0,86% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IPCA/IBGE) e dos +2,53% do Índice Geral de Preços – Mercado, da Fundação Getulio Vargas (IGP-M/ FGV). Isso significa que, em termos relativos, o preço médio do aluguel caiu.
Ao todo, o levantamento acompanhou o aluguel médio em 25 cidades brasileiras — 11 delas são capitais. O Índice FipeZap coloca ainda que quatro capitais monitoradas registraram recuos em fevereiro: Porto Alegre (-0,78%), Fortaleza (-0,56%), Goiânia (-0,48%), São Paulo (-0,36%).
Aumento no preço no aluguel e preço por metro quadrado
Apesar de São Paulo ter registrado queda no preço médio, a capital paulista têm o preço médio de locação residencial mais elevado, com R$ 39,87/m². Aparecem em seguida Brasília (R$ 32,40/m²), Recife (R$ 32,31/m²) e Rio de Janeiro (R$ 31,31/m²).
Entre as capitais com o menor valor de locação estão Fortaleza (R$ 17,21/m²), Goiânia (R$ 18,67/m²), Curitiba (R$ 21,27/m²) e Belo Horizonte (R$ 23,81/m²).
Veja a posição das cinco sobre aumento no aluguel
Cidade | Variação Mensal (fevereiro 2021) | Preço médio/m² (R$) |
São Paulo (SP) | -0,36% | 39,87 |
Rio de Janeiro (RJ) | 0,0062 | 31,31 |
Brasília (DF) | 0,0038 | 32,4 |
Salvador (BA) | 0,0133 | 24,71 |
Porto Alegre (RS) | -0,78% | 24,54 |
Curitiba (PR) | 0,0159 | 21,27 |
Belo Horizonte (MG) | 0,0052 | 23,81 |
Recife (PE) | 0,0116 | 32,31 |
Fortaleza (CE) | -0,56% | 17,21 |
Florianópolis (SC) | 0,015 | 27,26 |
Goiânia (GO) | -0,48% | 18,67 |
Barueri (SP) | 0,0103 | 37,15 |
Campinas (SP) | -0,97% | 21,79 |
Guarulhos (SP) | 0,0114 | 22,95 |
Praia Grande (SP) | 0,0118 | 25,12 |
Ribeirão Preto (SP) | 0,0082 | 16,57 |
Santo André (SP) | 0,0144 | 24,48 |
Santos (SP) | -0,29% | 34,33 |
São Bernardo do Campo (SP) | 0,0088 | 22,7 |
São José do Rio Preto (SP) | 0,0004 | 16,51 |
São José dos Campos (SP) | 0,0108 | 23,63 |
Niterói (RJ) | -0,22% | 20,21 |
Pelotas (RS) | 0,0056 | 14,79 |
Joinville (SC) | -0,28% | 19,44 |
São José (SC) | 0,018 | 19,37 |
Média | 0,0024 | 30,65 |
Como é calculado o Índice FipeZap para preço dos alugueis
A equipe FipeZap coleta, mensalmente, milhões de anúncios de venda e locação para imóveis residenciais e comerciais. A partir daí, são calculados os preços representativos de cada uma das cidades contempladas.
Os municípios são agrupados e acompanhados ao longo do tempo. Dessa forma, a evolução dos preços pode ser acompanhada de forma fidedigna por meio do Índice FipeZap.
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