Ativos alternativos ganham popularidade com o investidor comum

Os ativos alternativos, que já faziam parte da carteira de investidores qualificados, agora ganham espaço entre os investidores comuns com fintechs.

Escrito por Lilian Calmon

Por que confiar no iDinheiro?

Responsabilidade editorial: Nosso editores são especialistas nas áreas e isentos nas avaliações e informações. Nosso objetivo é democratizar e simplificar o acesso a produtos e serviços financeiros sem viés. Conheça nosso código editorial.

Como ganhamos dinheiro?

Podemos ser comissionados pela divulgação e cliques nos parceiros. Isso também pode influenciar como alguns produtos aparecem na página, sempre com a devida identificação. Entenda como o site ganha dinheiro.

Política de Cookies: Nosso site utiliza cookies para estatísticas gerais do site e rastreamento de comissões de forma anônima. Nenhum dado pessoal é coletado sem seu consentimento. Conheça nossa política de privacidade.


Os ativos alternativos vem ganhando popularidade com o investidor comum. Isso porque, com a queda da taxa de juros, passaram a ser necessárias outras opções de retorno, disse o presidente da fintech Hurst Capital, Arthur Farache.

Os primeiros aportes da empresa foram em precatórios, que são dívidas de governo reconhecidas judicialmente. No entanto, sem poder oferecê-los por meio de corretoras, a solução encontrada foi um aplicativo próprio.

“A tecnologia é importante do começo ao fim. Já estamos preparando a estrada de crescimento para 2021”, disse Farache em entrevista à Exame, lembrando que a Hurst comprou, recentemente, dois aplicativos para aprimorar o canal de distribuição da empresa.

Modelo de negócio seria inviável sem avanços regulatórios

Para ter uma ideia, a fintech Balko, focada exclusivamente em precatórios, tem conseguido investimentos com retornos estimados que chegam a 25% ao ano. Assim como a Hurst Capital, os produtos são distribuídos por meio de aplicativos.

“A Balko tem 50% de seu time voltado para tecnologia. Essa é uma das características de fintechs com o apelo de democratizar investimentos alternativos. É até engraçado ver como as equipes são completamente diferentes [em relação às gestoras tradicionais]”, comentou o presidente da empresa, Caio Fasanella.

Em entrevista à Exame, ele destacou que esse modelo de negócio seria inviável sem avanços regulatórios. Um dos mais importantes data de 2017, quando a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) regulamentou o crowdfunding de investimentos. 

Entretanto, a falta de liquidez ainda é uma barreira a se superar. “Hoje, operamos caso a caso. Mas a ressalva é investir sabendo que não tem liquidez antes da hora”, afirmou Fasanella.

Para investidores milionários, ativos alternativos são opção há muito tempo

Ademais, para investidores milionários, os ativos alternativos são opção há muito tempo. Isso porque eles têm acesso a investimentos como vinhos, obras de arte e até empresas de jogadores de futebol por meio de fundos de investimentos em participações.

Até mesmo os investimentos em private equity (investimento privado em empresas que não possuem capital aberto) são opções de investimento alternativo. Segundo a empresa Preqin, no mundo, os ativos alternativos representam US$ 10 trilhões.

Para ler a matéria da Exame na íntegra, clique aqui.

Quer acompanhar as notícias sobre ativos alternativos? Então, assine a newsletter do iDinheiro e receba tudo em seu e-mail.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Participe das comunidades do iDinheiro no Whatsapp