A Amazon anunciou a compra de 11 aviões na última terça-feira, 6, para agilizar as entregas. A gigante do comércio lançou uma divisão de transporte aéreo há 4 anos, no entanto, até então, contava apenas com aviões alugados.
Os jatos são provenientes de duas companhias aéreas e agilizam a rede de entregas. A negociação ocorreu visto que que as compras online aumentam e as viagens diminuíram durante a pandemia.
Sediadas em Seattle, Estados Unidos, as 11 aeronaves são Boeing 767-300: 4 da WestJet e 7 da Delta.
Amazon anuncia compra de 11 aviões
“Nosso objetivo é continuar atendendo clientes em todos os Estados Unidos da maneira que eles esperam da Amazon, e comprar nossa própria aeronave é o próximo passo natural em direção a esse objetivo”, disse a vice-presidente da Amazon Global Air, Sarah Rhoads, em comunicado oficial.
Segundo ela, ter uma combinação de aeronaves alugadas e próprias na frota permite à empresa gerenciar melhor as operações, auxiliando no cumprimento das promessas aos clientes e melhorando o atendimento.
Como o serviço funcionará?
As aeronaves compradas da Delta não deverão entrar em operação na frota da empresa até 2022. Isso porque a Amazon Prime Air, serviço de entregas com drones da empresa, ainda está se expandindo globalmente e deve ser o foco neste momento.
Já os jatos adquiridos da WestJet, de acordo com a empresa, estão sendo convertidos de transporte de passageiros para carga e farão parte da frota da Amazon ainda em 2021.
A Amazon fez um investimento pesado no fortalecimento da rede de distribuição antes de a pandemia causar um aumento brusco de negócios da plataforma.
Simultaneamente, os riscos do novo coronavírus devastaram a indústria de viagens, fazendo com que as companhias aéreas pensassem em vender aviões para gerar dinheiro e minimizar custos.
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