Troca de indexador de reajuste é opção para aluguel mais barato

Segundo a QuintoAndar, a troca de indexador geraria uma economia de R$ 1,2 bilhão para os inquilinos brasileiros com aluguel mais barato.

Escrito por Isabella Proença

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Com o IGP-M acumulando alta nos últimos meses, a troca de indexador para reajuste pode ser uma opção para pagar aluguel mais barato. De acordo com um levantamento feito pelo QuintoAndar, a troca do IGP-M pelo IPCA geraria uma economia de R$ 1,2 bilhão mensais para os bolsos dos inquilinos brasileiros.

Geralmente, os contratos de aluguel são corrigidos a cada aniversário de locação pelo IGP-M. Enquanto o indexador tem alta acumulada de 37% nos últimos 12 meses, o índice oficial de inflação do governo (IPCA) subiu pouco menos de 7% no mesmo período.

A elevação do IGP-M  tem relação com a alta do dólar e do preço das commodities (como carne, ferro e aço), porém está totalmente desalinhada com a realidade das famílias brasileiras.

Em contrapartida, o processo de medição do IPCA está bem mais alinhado com a realidade financeira brasileira, aproximando-se minimamente do aumento dos salários.

Negociação para conseguir aluguel mais barato

Ainda de acordo com o levantamento da imobiliária QuintoAndar, os proprietários que não negociarem podem ter a renda em até 70% menor do que se aceitassem a mudança do índice de reajuste.

Quando o locatário não aceita negociação, ele tem 10% mais chances de que o contrato seja rescindido antes do prazo previsto, segundo a empresa. Desta forma, ele muito provavelmente terá o imóvel vazio e com taxas de manutenção a pagar, ficando no no prejuízo.

“Analisando a série histórica dos índices de preço, cruzando com os dados de mercado, o estudo comprova que negociar é a melhor alternativa tanto para proprietários quanto para inquilinos”, diz o chefe de comunicação do QuintoAndar, José Osse.

As próprias imobiliárias têm estimulado a mudança de indexador, uma vez que se essas trocas não estivessem em progresso, os inquilinos do Brasil teriam um gasto mensal 20% maior do que de fato ocorreu.

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