Uma previsão da consultoria britânica CEBR indica que o Brasil deverá ser a 13ª potência econômica em 2021. O estudo indica que o país perderá sete posições, em comparação com 2011.
Na época, o Brasil estava em 6º lugar. Naquele momento, ficava atrás somente de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França.
Em relação a 2020, o país deverá perder mais uma posição. Atualmente, está na 12ª colocação.
Segundo o comunicado da consultoria, “o Brasil tem visto considerável instabilidade econômica e política desde a profunda recessão de 2015 e 2016. Além disso, a economia brasileira já estava em uma frágil situação antes da pandemia do coronavírus, com limitado espaço fiscal”.
Fator que levará o Brasil a ser a 13ª potência econômica
O levantamento realizado ainda indicou que o principal problema do mercado de trabalho brasileiro é a produtividade. O estudo destaca que ela ainda é baixa.
Conforme a consultoria CEBR, os motivos para esse problema são a existência de um ambiente pouco atrativo para os negócios e o sistema tributário distorcido.
A mesma pesquisa da CEBR destaca que o motivo para a perda de posições é a recuperação mais fraca da economia em 2020. Outros países alcançarão resultados melhores.
Como comparação, o Brasil deverá registrar um crescimento de 3,3% no ano que vem. Por sua vez, a Austrália deverá ter alta de 3,5%.
O país dos cangurus é quem ocupará a posição atual do Brasil, segundo a previsão da consultoria britânica.
Neste ano, o Brasil conseguiu evitar perdas significativas no Produto Interno Bruto (PIB). Tanto é que ficou na 5ª posição entre 14 países quando o critério é a previsão para esse indicador.
Ainda assim, o Fundo Monetário Internacional (FMI) destaca dois principais problemas: dívida do País e taxa de desemprego.
Agora, a expectativa é agilizar o crescimento para aumentar as vagas de trabalho. De toda forma, o desemprego deverá ser superior a 14% em 2021.
Na última terça-feira, 29, o IBGE anunciou que o índice ficou em 14,3% no trimestre finalizado em outubro. Isso representa 14,1 milhões de pessoas desocupadas.
Potências militares
Apesar de cair 10 posições e se tornar a 13ª potência econômica, o país está na mesma posição entre entre as potências militares. O ranking foi divulgado em 2019 pela revista GlobalFirepower.
Esse estudo considerou o tamanho das Forças Armadas — incluindo pessoas e veículos —, o orçamento disponível para o setor, a geografia e a infraestrutura.
Diferente do levantamento de potências econômicas, o Brasil ganhou uma posição nesse ranking. Com isso, reforçou o papel de principal força militar da América Latina.
Os países que estão à frente são:
- Estados Unidos;
- Rússia;
- China;
- Índia;
- França;
- Japão;
- Coreia do Sul;
- Reino Unido;
- Turquia;
- Alemanha;
- Itália;
- Egito.
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