O lançamento do Disney+ no Brasil já tem data: 17 de novembro. Com isso, os clássicos da Marvel, Pixar, Star Wars e National Geographic serão retirados dos catálogos da concorrência.
Na opinião dos analistas de mercado, o serviço de streaming da Disney deve ocupar, de maneira rápida, o segundo lugar de assinaturas no país, atrás apenas da Netflix.
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Estreias diretamente na plataforma já estão planejadas, como o inédito Mulan, em 4 de dezembro.
Com informações do Estadão Conteúdo.
Lançamento do Disney+: produção local é notícia animadora para o mercado audiovisual
A produção local é notícia animadora para o mercado audiovisual. “A Disney não precisa de Fundo Setorial para levantar produções originais. Mesmo assim, vai levar uns dois anos para conteúdos locais novos chegarem à plataforma. Assim, vejo um crescimento grande no lançamento, mas não sei se sustenta a subida crescente que eles estão planejando”, analisou a CEO e fundadora do grupo Stenna, Carolina Vargas.
A subida crescente, mencionada por Carolina, tem a ver com a adesão ao Disney+ nos EUA e em outros 28 países. Em menos de um ano, são 60 milhões de assinantes, de acordo com a empresa. Para ter uma ideia, a Netflix tem cerca de 190 milhões deles em 190 países.
“Não importa se vai acumular uma série de assinaturas. Quem tem o mínimo de poder aquisitivo, vai assinar. O consumidor brasileiro vai pagar ainda menos do que com a TV a cabo, que ainda é muito cara. Daí o movimento nos últimos anos de transferência de conteúdo para as plataformas digitais’, afirmou a consultora estratégica de entretenimento e conteúdo, Patricia Weiss.
TV por assinatura é a mais ameaçada por plataformas de streaming próprias
De olho no lançamento de plataformas de streaming da Disney e da Warner, a Netflix e outras grandes passaram a investir em produções próprias. Atualmente, plataformas têm criado séries de sucesso diretamente para a internet, como Fleabag (Amazon), The Crown (Netflix), The Morning Show (Apple TV+), entre outras.
Na opinião de Patricia, a TV por assinatura é a mais ameaçada por isso, já que, em termos de preço, a diferença é muito grande. “O consumidor não necessariamente vai escolher entre uma plataforma e outra. O mercado de consumo de conteúdo em vídeo, mesmo que de baixa qualidade, é muito grande. O brasileiro vai adquirir”, disse.
A migração para o ambiente de streaming é inexorável para o presidente do comitê de vídeo digital do IAB Brasil e diretor geral para LATAM na Magnite (plataforma global de tecnologia que facilita a venda de publicidade digital em diversos meios), Rafael Pallarés.
“Isso afeta todas as gerações, é uma tendência de consumo não só de conteúdo por demanda, mas existe também uma procura pelo ao vivo”, explicou.
Para acessar a matéria do Estadão Conteúdo na íntegra, clique aqui.
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