Afinal, vale mais a pena investir em fundos imobiliários ou imóveis? Tradicionalmente, o brasileiro com condições financeiras tem por hábito comprar imóveis, seja para morar, seja para investir. E, mesmo durante a pandemia, essa tendência permanece.
Por outro lado, o investimento em fundos imobiliários (FII) também vem crescendo nos últimos anos. Isso porque os investidores mais conservadores estão sendo forçados a sair da renda fixa para buscarem uma alternativa menos voláteis do que as ações, a fim de garantirem retorno diante da taxa básica de juros atual.
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Com informações do InfoMoney.
Fundos imobiliários ou imóveis: vantagens de cada um deles
De maneira resumida, é possível dizer que as vantagens dos FIIs são o baixo custo de investimento em comparação à compra de um imóvel, a liquidez para negociação em bolsa e a possibilidade de diversificação em empreendimentos de regiões e nichos distintos com uma gestão profissional e especializada.
Porém, a taxa básica de juros no patamar atual torna o momento favorável para o investimento em imóveis, já que reduziu, embora não na mesma proporção, o custo do financiamento imobiliário. Outro ponto positivo é a autonomia de escolher a região e o perfil de sua propriedade.
Principais aspectos a se considerar entre fundos imobiliários e imóveis
Diversificação
Em um cenário de crise, como fica a situação de quem investiu em FIIs e de quem investiu em imóveis? “Sendo o dono do imóvel, em uma crise, se o inquilino sai, a vacância é de 100%, e dificilmente se encontra outro rapidamente. Nos fundos, pela diversificação em diferentes empreendimentos, a vacância é muito menor”, afirmou o sócio da Hieron Patrimônio Familiar e Investimento, Reinaldo Lacerda, em entrevista ao InfoMoney.
Rentabilidade
A expectativa de rentabilidade pode ser equivalente em FIIs e em imóveis. Isso porque muitos dos FIIs distribuem rendimentos periódicos, que acabam sendo parecidos com a rentabilidade de um proprietário de um imóvel.
Liberdade de escolha
Para quem quer adquirir um imóvel numa região específica da cidade que já tenha familiaridade, a compra direta pode ser a melhor alternativa, já que não há FIIs que invistam somente em certos bairros.
Tributação
Apesar de os rendimentos pagos pelos FIIs serem isentos de Imposto de Renda (IR), o investidor não é isento da tributação em relação ao ganho de capital, que é de 20% sobre o lucro obtido com a operação.
No caso dos imóveis, a coordenadora do MBA de gestão tributária da Trevisan Escola de Negócios, Elizabeth Martos, lembrou que há uma escalonamento em relação ao ganho de capital. “Começa a partir de 15% para vendas de até R$ 5 milhões, e chega a 22,5% para operações acima de R$ 30 milhões”, completou.
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