Crédito Pessoal vale a pena?

O Empréstimo Pessoal é uma forma simples de se conseguir dinheiro sem explicar a razão, no entanto, traz um dos juros mais altos do mercado. Veja se o Crédito pessoal vale a pena pra você.

Escrito por Flávio Mariano

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Hoje em dia se tornou muito comum recorrer ao crédito pessoal, também conhecido como empréstimo pessoal, quando os problemas financeiros apertam. Em geral, a maioria das pessoas não tem conhecimento sobre o que estão fazendo e quais são os riscos que estão correndo ao assinar o contrato e pegar o dinheiro. Por esse motivo, acabam ficando ainda mais endividadas e sem saber como lidar com a situação para resolver o problema.

É necessário entender o que é, quais são as regras, as indicações e contra indicações de se envolver. Só assim é possível verificar se o crédito pessoal vale a pena.

Por esse motivo, criamos um guia de itens que devem ser analisados antes de solicitar o dinheiro, além do passo a passo de como funciona esse tipo de empréstimo. Ao terminar a leitura, você não terá nenhuma dúvida.

O que é o crédito pessoal?

Trata-se de um serviço de financiamento prestado por bancos com o objetivo de que o cliente possa adquirir o que deseja consumir, sejam produtos, imóveis, financiamento de estudos, pagamento de dívidas anteriores ou o que desejar. O que mais chama a atenção nesse tipo de empréstimo é fato de que a pessoa que solicita o dinheiro não precisa dar nenhuma explicação sobre como e onde o valor será aplicado. O crédito é enviado automaticamente para a conta pessoal do solicitante ou é entregue por meio de um cheque nominal.

Após receber o dinheiro, o cliente terá um prazo específico combinado para pagar a quantia de volta ao banco, somada aos juros e taxas correspondentes ao valor e ao prazo. As parcelas variam entre 24 e 72 meses, dependendo das condições oferecidas por cada banco. No caso da Caixa Econômica, por exemplo, há diversas opções. É possível ter taxa pré ou pós-fixada e o pagamento pode ser a vista ou a prestações, de acordo com a situação do cliente.

O Empréstimo Pessoal pode ser fácil de se conseguir, mas é caro para se pagar

Para chegar à conclusão se o crédito pessoal vale a pena para a sua situação, é necessário avaliar as regras e as taxas cobradas. Em muitos casos, os órgãos que cedem o empréstimo pessoal só liberam a quantia após uma análise cadastral. O cliente precisa oferecer garantias, fiadores, avalistas, consignação em folha de pagamento e cheques, para que os bancos fiquem seguros de que o valor financiado será pago. Portanto, avalie sua condição financeira antes de ir até uma instituição.

As parcelas vão fazer falta no seu orçamento? O motivo do crédito é realmente urgente? É possível parcelar de outra forma? As taxas de juros podem variar até que ponto? Se houver alguma dúvida, não exite em perguntar ao gerente ou contrate um consultor financeiro para negociar melhores condições.

Tarifas

As principais tarifas cobradas são o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) no ato da solicitação, e no que diz respeito aos juros, se forem pré-fixados, a taxa é definida na data também. No caso de pós-fixados, os juros são calculados de acordo com a variação do mês. Fique atento, os bancos costumam disponibilizar nos sites um quadro de tarifas vigentes, para que o cliente confira tudo antes de assinar o contrato.

O mais importante ao comparar é o CET, como diremos abaixo, pois através dele, você saberá, ao fim do empréstimo, quanto pagará de volta ao banco.

Dicas para solicitar um Empréstimo Pessoal

Se após todas as explicações você está certo de que o crédito pessoal vale a pena na sua situação, confira três passos que devem ser seguidos para escolher a melhor instituição e as melhores condições para o que você precisa.

Vá até o seu banco. É importante que você converse com o banco que já tem conta antes de procurar outras maneiras de financiamento. Encontre seu gerente e discuta a situação e as opções disponíveis. Como eles já te conhecem e têm registrado todo o seu histórico, fica mais fácil de que as condições sejam facilitadas e, talvez, até as taxas e prazos possam ser negociadas com maior abertura.

Custo efetivo total. Não cometa o erro de verificar apenas qual será o custo das taxas de juros mensais somadas. Elas não significam o gasto que você terá de pagar por todo o empréstimo. Pergunte sobre o CET (Custo Efetivo Total), esse cálculo sim é baseado em tudo aquilo que você terá de pagar, além da quantia que está tomando como crédito. Feito isso, leve esse valor para outras instituições financeiras e tente negociar as condições, mostrando a proposta do seu banco. Ele será um excelente parâmetro para comparar empréstimos nas diversas instituições que procurar.

Fuja das financeiras. Instituições que oferecem dinheiro fácil, rápido e sem análise de crédito merecem sua desconfiança. Afinal, oferecer crédito a uma pessoa, seja qual for o valor emprestado, é algo que demanda bastante trabalho e dinheiro de uma instituição. As facilidades para conseguir podem vir acompanhadas de preços altíssimos, acima do mercado. Portanto, fique de olho e não se deixe vencer pelo processo sem burocracia. Você pode pagar caro por isso.

Siga as dicas e faça um bom negócio. Mas antes de tudo, verifique se essa é a opção mais vantajosa para a sua situação. Os bancos oferecem diversos tipos de crédito, que podem até ter taxas menores, de acordo com sua situação financeira e estabilidade. Converse com seu gerente e entenda a melhor opção para o seu caso.

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