Começar a investir no exterior: 5 dicas para diversificar sua carteira

Veja o que é importante saber antes de iniciar no mercado exterior!

Escrito por Melissa Nunes

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Para quem já é investidor, começar a investir no exterior é um caminho natural e recomendado por muitos especialistas. Além de apostar na diversificação da carteira, quem investe lá fora tem acesso à diversas empresas e tipos de ativos que não estão disponíveis aqui no Brasil.

Mais do que isso, contar com o dólar na geração de renda passiva pode ser muito benéfico quando a moeda está em alta.

Por isso, se você quer começar a investir no exterior, separamos 5 dicas que vão te dar mais clareza sobre como e quando fazer isso.

5 dicas para começar a investir no exterior

1. Tenha uma reserva de emergência

Sim, você já deve estar cansado de ouvir isso. Afinal, essa é uma dica clássica quando o assunto é finanças pessoais. Mas sempre é bom reforçar, já que você está aqui hoje, que não deve pular etapas.

Se você é brasileiro e tem seus custos em reais, em caso de imprevistos financeiros, você irá precisar do seu dinheiro em real e não em dólar, por exemplo. Sendo assim, o recomendado é que você comece a investir no exterior somente quando tiver a sua reserva de emergência formada.

Aliás, o fundo emergencial deve sempre ser o primeiro passo no mundo dos investimentos, pois é ele quem vai “segurar a barra” caso seus gastos aumentem.

Porém, se você pretende sair do país futuramente, então uma reserva em dólares pode ser uma boa ideia. Para isso, procure uma instituição internacional e comece a enviar dinheiro para o exterior, mas certifique-se que poderá acessá-lo no país de destino.

2. Dólar não é investimento

Muitas pessoas cometem o erro de pensar que querem começar a investir dinheiro no exterior para investir em dólar. Isso é justificável, afinal, temos visto o dólar subindo nos últimos anos, e isso pode nos causar a falsa impressão de que o dólar é um investimento.

No entanto, o dólar em si é apenas uma moeda, a qual sofre variações constantes de acordo com o cenário econômico mundial. Quando falamos em investimento, significa ter um retorno em juros compostos ou dividendos, por exemplo.

Por isso, quando se investe no exterior, você não está investindo em dólar. Você precisa procurar ativos, conhecer as empresas, investir na bolsa de valores, na renda fixa ou até mesmo em ouro.

Além disso, ainda pode perder dinheiro com a variação cambial. Então, é importante ter em mente esta questão, que também se aplica à outras moedas e até às criptomoedas.

3. Tenha estratégias e objetivos

Nos últimos anos, milhares de investidores brasileiros fizeram o seu primeiro investimento no exterior. Com isso, houve até mesmo um recorde em abertura de contas na corretora Avenue, criada para facilitar o investimento direto do brasileiro na Bolsa americana.

De qualquer forma, não adianta apenas começar a investir no exterior porque “está na moda” ou alguém disse que é bom. Você deve ter cuidado com o conhecido “efeito manada” se você não possui estratégias e objetivos financeiros bem definidos.

Isso significa que você deve definir:

  • quanto do seu patrimônio você quer em dólar?
  • para quê?
  • onde vai investir?

Essas perguntas, por exemplo, podem te ajudar a minimizar os riscos dos seus investimentos no mercado externo, que é bem mais vasto que o interno.

4. Você não precisa abrir conta no exterior

Tenho certeza de que, ao falar em investimento no exterior, você pensou em ações da bolsa americana, certo? Mas saiba que não precisa ir até lá para começar a investir lá fora.

Hoje em dia, temos algumas opções no mercado brasileiro que permitem dolarizar a carteira de alguma maneira. São eles:

  • fundos de investimento no exterior;
  • ETFs de índices internacionais;
  • BDRs;
  • empresas brasileiras com receita em dólar.

Todos esses ativos podem ser acessados pela sua corretora de valores brasileira. Dessa forma, você não precisa passar pela burocracia de abrir uma nova conta e lidar com conteúdo em inglês e custos ligados à tributação, por exemplo.

Então, antes de começar a investir no exterior propriamente dito, explore as opções nacionais e veja se vale a pena fazer uso delas por enquanto.

5. Escolha uma boa corretora

Bem, se você chegou até aqui e decidiu que quer mesmo investir no exterior, então vai precisar de uma instituição estrangeira para abrir sua conta.

Escolher uma boa corretora de valores vai te ajudar muito nesse passo como investidor para que você consiga acessar os investimentos que deseja. Hoje, já existem diversas corretoras no exterior que aceitam cadastros de brasileiros. Algumas delas, inclusive, têm site e suporte em português que facilitam muito a experiência, como:

Vale fazer comparações de serviços e taxas entre as corretoras e escolher aquela que se adapta melhor às suas condições e necessidades. Veja, também, se elas oferecem ajuda ou informes para a declaração de IR e outras burocracias que envolvem o investimento no exterior.

Conclusão

Com essas dicas, fica claro que, antes de começar a investir dinheiro, é muito importante não pular etapas essenciais para a sua saúde financeira, como a definição de estratégias e objetivos, e a formação de uma reserva de emergência.

Dessa forma, se você já investe, mas não possui essa segurança financeira, cuidado para não colocar em risco as suas finanças pessoais. Atitudes simples do seu dia a dia, como reduzir gastos e poupar dinheiro, irão te ajudar na conquista dos seus objetivos.

Agora, se você já possui metas financeiras e uma boa reserva de emergência, talvez seja hora de diversificar sua carteira de investimentos e começar a gerar renda passiva em dólar!

Por meio de um planejamento financeiro eficiente e com um controle diário do seu dinheiro, com certeza, você se tornará um investidor de sucesso!

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