Quer começar a guardar dinheiro? Veja 5 dicas infalíveis!

Quem se planejar com antecedência vai conseguir atravessar melhor a crise. Conheça as principais estratégias e dicas para economizar e guardar uma grana.

Escrito por Victor Leitão

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Quer começar a guardar dinheiro? Veja 5 dicas infalíveis!

 

Se você não começou, é hora de aprender a guardar dinheiro. O motivo é óbvio: vamos passar por um período de crise no país e quem se preparar com antecedência vai ter melhores condições de atravessar a turbulência.

Isso inclui, claro, montar um planejamento financeiro e guardar dinheiro. Ah, mas nunca sobra! Será? Mesmo que você junte um pouquinho por mês, já é alguma coisa e vai ser importante para criar o hábito de economizar e guardar dinheiro.

Sabemos que não é uma tarefa fácil, ou seja, não vai ser de um dia para o outro que você vai se transformar em uma pessoa poupadora.

Mas nem por isso você vai desistir ou achar que guardar dinheiro é um bicho de sete cabeças. Muito pelo contrário. Apesar de desafiador no início, economizar pode ser tornar uma atitude rotineira, um hábito no dia a dia, assim como escovar os dentes ou estipular horários para almoçar e jantar.

Especialistas em finanças pessoais são unânimes: para conseguir guardar dinheiro, é preciso ter disciplina e planejamento. E não é uma coisa ou outra. São as duas palavrinhas andando juntas. Não tem jeito. O caminho das pedras pode parecer difícil, mas acredite: é possível.

Por isso, preparamos 5 dicas de como guardar dinheiro. 

1. Entenda quanto você ganha e quanto gasta

Se alguém te perguntar hoje quanto você ganha e quanto gasta por mês, você saberá responder? Já parou pra pensar nisso?

Pois bem, esse é o primeiro passo e talvez um dos mais importantes no caminho das pedras para conseguir guardar dinheiro. Em outras palavras, é fundamental montar um orçamento pessoal ou familiar (vai depender de cada caso) para descobrir exatamente o rumo do dinheiro, ou seja, de onde vem a grana e para onde ela vai. 

Para fazer isso, você pode recorrer ao bom e velho caderno, lápis ou caneta, utilizar planilha no Excel ou aplicativos de controle financeiro.

A escolha é e sempre será sua. Independentemente da ferramenta escolhida, o mais importante é a atitude de entender as entradas (salário, aluguéis e outras fontes de renda) e saídas (gastos fixos e despesas variáveis).

2. Dá para cortar gastos? Passe a tesoura

Agora que você montou um orçamento e sabe o caminho feito pelo dinheiro ao longo do mês, procure eventuais despesas das quais você possa abrir mão.

Essa ação costuma ser difícil, ainda mais porque envolve priorizar determinados planos em relação a outros. Para não ser algo tão dolorido, reflita sobre coisas que, de fato, não vão te fazer falta no dia a dia. 

Um exemplo: alguns itens, como pacotes de TV por assinatura, tarifas abusivas cobradas por grandes bancos e planos de celular podem ser substituídos por alternativas mais baratas.

Mais um caso: se você costuma assistir apenas a séries e filmes na Netflix, por que contratar vários serviços de streaming? Qual você prefere? Talvez seja a hora de priorizar um. Coloque na ponta do lápis (ou do app) e verá o dinheiro que pode economizar. 

3. Pague as dívidas

Esse é outro passo essencial para conseguir economizar e guardar dinheiro. Então, além de procurar gastos que podem ser eliminados ou substituídos por outros mais baratos, conheça de perto suas dívidas. Claro, se esse for o seu caso (se não tiver dívida, pule para o próximo item). Assim, liste todas as contas atrasadas e as condições de cada uma. 

O ideal é fazer mesmo uma relação dos débitos detalhando itens como prazo, parcelas já pagas e valor total da dívida, incluindo juros, encargos e possíveis multas. Lembre-se de procurar o chamado Custo Efetivo Total (CET), uma medida que considera não apenas os juros, mas todas as outras taxas e multas incidentes. 

Para dívidas caras, ou seja, com juros altíssimos, como os famosos cheque especial e rotativo do cartão de crédito, a indicação é trocá-las por linhas de crédito mais baratas, por exemplo, consignado (desconta parcelas da folha de pagamento) ou empréstimo pessoal.

Pesquise bem as opções oferecidas tanto pelo banco onde tem conta, quanto nas fintechs de crédito on-line. Lembre-se, claro, de fazer contas para saber exatamente quanto você conseguirá pagar nas parcelas do novo empréstimo.

4. Junte dinheiro assim que receber o salário

“Não consegui guardar dinheiro porque não sobrou”. Essa é uma famosa frase dita por todos nós pelo menos uma vez (ou dezenas de vezes) na vida.

Nunca vai sobrar, mesmo, porque nos acostumamos a pagar as contas, comprar produtos e serviços e esquecemos de juntar uma grana.

Por isso, para criar o hábito de guardar dinheiro, estipule todo mês uma meta de valor e, assim que o salário cair na conta, transfira essa quantia para outro lugar. Inicialmente, pode até ser uma poupança. Aqui, o mais importante é se preocupar em começar a guardar o dinheiro. 

Aliás, não importa tanto o valor que você vai poupar, e sim a disciplina e o hábito de guardar dinheiro, antes mesmo de pagar as contas. Por exemplo, pode começar com R$ 50, R$ 100. A meta é sua, não existe uma regra.

Quanto você pode guardar todo mês? Se der para ir aumentando a cada seis meses ou um ano, por exemplo, melhor. Como o tempo, você vai reparar que guardou mais dinheiro do que imaginava. 

5. É autônomo? Guarde dinheiro por semana

Quem trabalha por conta própria, é autônomo ou tem um negócio próprio sofre com a oscilação da receita. Se for o seu caso, uma dica é separar uma quantia toda semana ou a cada 15 dias, o que for melhor e mais adequado para sua realidade financeira.

Por exemplo, se costuma receber mais pagamentos na primeira semana do mês, deixe para guardar dinheiro nesse período. Mesmo que fique apertado, ainda mais agora que a situação não está nada favorável, procure criar o hábito de separar esse valor.

A recomendação é que o dinheiro seja aplicado em um investimento que não permita sacar a qualquer momento. Isso porque você pode acabar sofrendo uma tentação (bem comum, diga-se de passagem) de resgatar a grana quando surgir algum imprevisto.

Para emergências, o ideal é ter uma reserva específica, que cubra seu padrão e estilo de vida por pelo menos seis meses. Por exemplo, se a soma dos seus gastos é de R$ 5 mil por mês, a dica é construir uma reserva equivalente a R$ 30 mil (seis meses). 

Conclusão

Como deu pra perceber, não existe uma fórmula mágica. É preciso ter disciplina, planejamento e atitude para conseguir guardar dinheiro.

Assim como você definiu no início do ano que queria emagrecer ou começar uma dieta, coloque como uma meta, mas tente ser realista no objetivo. Ou seja, não estabeleça um objetivo que, no fundo, você sabe que não conseguirá cumprir. 

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