Calculadora de Reajuste Salarial e Dissídio

Nossa calculadora de dissídio ajuda você a estimar o novo salário após o reajuste, considerando o percentual de aumento. Insira as informações e visualize o valor atualizado do seu salário bruto. Os resultados são apenas informativos e não possuem validade legal.

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Sobre esta calculadora

Escrito porMelissa Nunes

Analista e Especialista em Investimentos e Finanças

Texto atualizado em:

Calculadora criada em 21/06/2024, oferecendo diversos cálculos de porcentagem e fornecendo fórmulas matemáticas para uso no Google Sheets e Microsoft Excel, além de explicações dos cálculos realizados.

Nossa calculadora de reajuste salarial ajuda você a estimar o novo salário após o reajuste, dissídio ou aumento salarial, considerando o percentual de aumento aplicado ao seu salário. Insira as informações necessárias e visualize o valor atualizado do seu salário bruto. Os resultados são apenas informativos e não possuem validade legal.

Referências utilizadas

Nossa calculadora de dissídio ajuda você a estimar o seu novo salário após o reajuste, considerando o percentual de aumento. Insira as informações necessárias e visualize o valor atualizado do seu salário bruto.

Como utilizar a calculadora de reajuste salarial?

Usar a calculadora do iDinheiro é muito simples:

  • primeiro, insira seu salário bruto, ou seja, o valor total, antes dos descontos em folha;
  • depois, informe a porcentagem a ser reajustada (pelo dissídio anual ou aumento concedido pela empresa ou governo);
  • clique em “Calcular”.

O resultado mostrado representa seu novo salário bruto. Caso queira saber quanto receberá efetivamente na sua conta, confira nossa Calculadora de Salário Líquido.

Como calcular o reajuste salarial?

Calcular o reajuste salarial é simples! Basta aplicar a porcentagem do aumento ao seu salário atual. Veja a fórmula básica:

Fórmula: Novo Salário = Salário Atual + (Salário Atual × Percentual de Reajuste)

Assim, se o seu reajuste for de 6% e você ganha R$ 2.500, é só multiplicar: R$ 2.500 + (R$ 2.500 × 0,06) = R$ 2.650

Para facilitar, veja alguns exemplos práticos:

Salário AtualPercentual de ReajusteNovo Salário
R$ 2.000,005%R$ 2.100,00
R$ 3.500,007%R$ 3.745,00
R$ 5.000,0010%R$ 5.500,00

Utilize nossa calculadora de reajuste salarial e dissídio e, caso tenha dúvidas sobre o percentual do reajuste, verifique a convenção coletiva do seu sindicato ou entre em contato com o RH da sua empresa.

O que é reajuste salarial?

O reajuste salarial é o aumento no valor do salário de um trabalhador para compensar perdas causadas pela inflação ou para ajustar a remuneração conforme negociações coletivas. Esse reajuste pode ser definido por meio de um acordo sindical, por lei ou pela decisão da própria empresa.

É importante diferenciar reajuste de aumento salarial. Veja a diferença:

  • reajuste salarial: correção do salário baseada na inflação ou acordos coletivos;
  • aumento salarial: elevação do salário por mérito, promoção ou decisão da empresa.

Enquanto o reajuste acontece para evitar a perda do poder de compra, o aumento salarial geralmente é um reconhecimento do desempenho do funcionário ou uma estratégia para retenção de talentos.

Como funciona o reajuste salarial?

O reajuste salarial acontece de diferentes formas, dependendo da categoria do trabalhador e da política da empresa. No Brasil, a forma mais comum é através da negociação entre sindicatos e empregadores, conhecida como dissídio coletivo.

Aqui estão os principais fatores que influenciam o reajuste:

  • inflação: o reajuste geralmente acompanha o índice de inflação para que o salário mantenha o mesmo poder de compra;
  • acordos coletivos: sindicatos negociam com empresas para definir um percentual de aumento para determinada categoria;
  • decisão da empresa: algumas empresas oferecem reajustes por conta própria, independentemente de negociação sindical.

O dissídio salarial, quando ocorre, pode ter dois desfechos:

  1. reajuste integral: o salário é corrigido de acordo com o índice negociado;
  2. reajuste parcial: a empresa aplica um aumento menor que o índice da inflação.

Se você recebe um salário mínimo, o reajuste tem garantia da Lei 14.663/23, conforme definido pelo governo anualmente. Para outros trabalhadores, é necessário verificar as regras do setor e as negociações feitas pelo sindicato.

O que é dissídio e como ele influencia o reajuste salarial?

O dissídio é um termo usado para descrever o processo de negociação entre empregados e empregadores sobre reajustes salariais e outros benefícios trabalhistas. Esse processo geralmente envolve os sindicatos e pode resultar em um acordo coletivo, onde se define um reajuste salarial para toda uma categoria.

Existem dois tipos principais de dissídio:

  • dissídio coletivo: ocorre quando sindicatos e empresas negociam um reajuste salarial e outras condições de trabalho para toda a categoria. Caso não haja acordo, a Justiça do Trabalho pode ser acionada;
  • dissídio individual: acontece quando um único trabalhador entra com uma ação na Justiça para reivindicar um reajuste salarial ou outro direito não cumprido.

O dissídio é fundamental porque garante que os salários acompanhem a inflação e as condições econômicas do país. Empresas que não seguem o reajuste definido pelo dissídio podem ser penalizadas.

Para saber se sua categoria teve dissídio, consulte o sindicato responsável ou verifique com o RH da sua empresa.

Quem tem direito ao reajuste salarial?

Nem todo trabalhador tem direito ao reajuste salarial automático. O principal critério para receber esse ajuste é estar vinculado a uma convenção coletiva da categoria.

Veja quem tem direito ao reajuste:

  • trabalhadores registrados (CLT): se sua categoria profissional tem um sindicato ativo, o reajuste pode ser garantido pelo dissídio;
  • servidores públicos: o reajuste depende de decisões do governo e pode variar de acordo com cada estado ou município;
  • quem recebe salário mínimo: o aumento é determinado por lei e aplicado automaticamente todos os anos.

Já quem não tem direito garantido ao reajuste inclui:

  • trabalhadores autônomos e freelancers, que negociam diretamente seus preços e honorários;
  • profissionais que não fazem parte de um sindicato ativo, pois dependem da política da empresa para ajustes salariais.

Se você trabalha com carteira assinada, vale a pena conferir se sua categoria tem dissídio e como os reajustes são definidos para garantir que seus direitos sejam respeitados.

Quando o reajuste salarial deve ser pago?

O reajuste salarial geralmente entra em vigor no mês em que a nova convenção coletiva da categoria é assinada ou na data estabelecida pelo acordo. Se houver um atraso na negociação, o reajuste pode ser pago retroativamente, ou seja, a empresa compensa os meses anteriores em uma única parcela.

Aqui estão alguns cenários comuns sobre o pagamento do reajuste:

  • dissídio coletivo: o pagamento é feito conforme a data acordada entre o sindicato e os empregadores;
  • reajuste pelo salário mínimo: ocorre anualmente, geralmente em janeiro, conforme determinação do governo;
  • aumento espontâneo pela empresa: depende da política interna, podendo ocorrer em qualquer época do ano.

Se o reajuste não for aplicado no prazo, é importante conferir com o RH da empresa ou com o sindicato da sua categoria para entender os motivos e saber como proceder.

O que fazer se o reajuste não for pago corretamente?

Se o seu reajuste salarial não for pago ou for inferior ao determinado pela convenção coletiva, você pode tomar algumas medidas para garantir seus direitos, como:

  1. conferir o contracheque: verifique se o reajuste foi aplicado corretamente e se há pagamento retroativo;
  2. conversar com o RH: em muitos casos, erros podem ocorrer por falhas administrativas e podem ser corrigidos internamente;
  3. consultar o sindicato: se a empresa não aplicou o reajuste, o sindicato pode intervir e exigir a correção;
  4. recorrer à Justiça do Trabalho: se a empresa não cumprir com suas obrigações mesmo após aviso, você pode entrar com uma ação para garantir o pagamento correto.

Lembre-se de que o dissídio coletivo tem força de lei, e as empresas que não cumprem podem ser penalizadas judicialmente. Fique atento aos seus direitos!

Conclusão

O reajuste salarial é um direito fundamental para garantir que os trabalhadores não percam poder de compra com o passar do tempo. Ele pode ocorrer por meio do dissídio, ser determinado pelo governo no caso do salário mínimo ou ser concedido espontaneamente pela empresa.

Saber como funciona o reajuste, quem tem direito e como calcular o novo salário é essencial para garantir que seu pagamento esteja correto. Utilize nossa calculadora de reajuste salarial livremente e, se o reajuste não for aplicado, não deixe de buscar informações com o sindicato ou com o RH da empresa.


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Perguntas frequentes

  1. Qual a diferença entre reajuste e aumento salarial?

    O reajuste salarial é a correção do salário baseada na inflação ou em convenções coletivas, enquanto o aumento salarial pode ser um acréscimo espontâneo concedido pela empresa, sem relação com o dissídio.

  2. Como saber se minha categoria teve reajuste salarial?

    Consulte o sindicato da sua categoria ou verifique com o RH da empresa se houve um acordo coletivo estabelecido.

  3. Todo trabalhador tem direito ao reajuste salarial?

    Não necessariamente. O reajuste é garantido para quem está vinculado a um sindicato ou convenção coletiva. Em outras situações, depende da política da empresa.

  4. Como calcular meu reajuste salarial?

    Multiplique seu salário pelo índice percentual do reajuste. Exemplo: se seu salário for R$ 2.000 e o reajuste for de 5%, o novo salário será R$ 2.100.

  5. O que fazer se meu reajuste salarial não for aplicado?

    Verifique com o RH da empresa e consulte o sindicato da sua categoria. Se necessário, procure um advogado trabalhista.

  6. Como calcular aumento de salário em porcentagem?

    Para calcular o aumento de salário em porcentagem, basta dividir o valor do aumento pelo valor inicial e multiplicar o resultado por 100. Por exemplo, um aumento de 2.500 para 2.750 seria: 2750/2500 = 1,1 x 100 = 110, que corresponde a 10% (100% + 10%).

Melissa Nunes

Escrito por Melissa Nunes - Analista e Especialista em Investimentos e Finanças

Melissa Nunes juntou-se ao iDinheiro em 2020, trazendo sua especialidade em investimentos para o time de conteúdo. Hoje, também supervisiona a equipe, garantindo a qualidade e a seriedade do nosso trabalho. Como especialista e analista de investimentos, atua também como educadora nas redes e é co-fundadora da empresa Legado Investe. Anteriormente, formou-se em Ciências Biológicas e concluiu mestrado na área. Também já atuou como instrutora de língua inglesa, mas decidiu migrar para o mercado financeiro depois de começar a aprender sobre finanças e investimentos, sobre os quais completou diversos cursos, incluindo um MBA, além das certificações profissionais CEA e CNPI-T.