Selic cai pela oitava vez consecutiva, chegando a 2,25% ao ano
Reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) encerrada no fim da tarde desta quarta-feira, 17, definiu diminuição da Selic para 2,25% ao ano.
Essa é a oitava queda consecutiva da taxa básica de juros, e quarta só neste ano.
Antes, a Selic se encontrava em 3%, após queda de 0,75 pontos percentuais em maio.
Esse é o menor índice já alcançado desde 1999, quando entrou em vigor o regime de metas para a inflação.
A nova queda vem no contexto de crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus e tem como objetivo incentivar o consumo e fazer rodar a economia.
A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação, definida em 4% neste ano pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Histórico da Selic
A taxa Selic começou a cair em 2015, quando estava em 14,25% ao ano.
No ano passado, foram realizados quatro cortes, baixando a taxa de 6,5% ao ano para 4,5% ao ano.
Em abril, o Copom fez corte de 0,50 ponto percentual, de 4,25% para 3,75% ao ano. O último corte foi em maio, para 3% ao ano.
Cenário incerto
Não há como ter certeza se o corte para 2,25% será o último deste ano, apesar do comitê ter sinalizado na última reunião que essa seria a última redução.
Isso porque, as projeções de inflação do BC estão bem abaixo da meta para os próximos dois anos, com as expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caindo de 2,4% para 1,8% em 2020 e de 3,4% para 3% em 2021.
O cenário só poderá ser melhor definido pelos dados econômicos mais recentes.
O que a redução significa?
A queda na Selic traz pontos positivos e negativos para o brasileiro.
Por um lado, juros baixos estimulam a economia e deixam o acesso ao crédito mais fácil.
Dessa forma, o consumo é incentivado, ajudando que a moeda circule.
Porém, a redução é uma má notícia para investidores, já que títulos públicos e aplicações em renda fixa acabam tendo rendimentos ainda mais baixos.
É o momento, portanto, de conhecer investimentos e investir em opções que possam trazer maior rendimento, mesmo acarretando mais riscos.
A queda da Selic realmente estimula a economia? na prática?
Tenho visto um mercado cada vez oportunista frente ao cenário do c…r…na v…ri….s.
Outro questionamento: A Selic reflete no IPCM? seria o momento de buscar reduçao nos contratos de aluguel? no lugar de reajuste anual?
obrigado
Pra mim, a Selic é igual a gasolina, na teoria teria que ser bem mais barata, mas mas mas, isso nunca foi verdade. Petróleo barato e gasolina cara, Selic em baixa e taxa de juros alta…vai entender, no Brasil isso não acontece.