Selic cai pela nona vez consecutiva e atinge nova mínima histórica a 2% ao ano
A Selic atingiu nesta quarta-feira, 5, mais uma vez, nova mínima histórica, após reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom)
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A taxa básica de juros caiu mais 0,25% e está agora em 2% ao ano, na nona queda consecutiva.
A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) já previa nova queda e acredita que este seja o último corte deste ano.
Na última reunião, quando a taxa Selic sofreu corte de 0,75% e atingiu 2,25% ao ano, o Banco Central admitiu em comunicado que poderia fazer “ajustes residuais” nas reuniões seguintes.
Selic cai pela nona vez consecutiva
Esta é a quinta queda da taxa básica de juros apenas neste ano, que atingiu mais uma vez o menor patamar desde 1999, quando entrou em vigor o regime de metas para a inflação.
A nova queda vem no contexto de crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus e tem como objetivo incentivar o consumo e fazer rodar a economia.
A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação, definida em 4% neste ano pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Causa da nona queda
Para consultores da Anbima, dois fatores influenciam diretamente a redução.
O primeiro é o atual balanço de riscos inflacionários, e o segundo, a manutenção da ociosidade da economia.
As informações são de Fernando Honorato, coordenador do grupo.
Além disso, as expectativas para as próximas reuniões é que o patamar seja mantido, mas tudo isso dependendo sempre da evolução da pandemia no Brasil e dos desdobramentos na economia.
O que a redução significa?
A queda na Selic traz pontos positivos e negativos para o brasileiro.
Por um lado, juros baixos estimulam a economia e deixam o acesso ao crédito mais fácil.
Dessa forma, o consumo é incentivado, ajudando que a moeda circule.
Porém, a redução é uma má notícia para investidores, já que títulos públicos e aplicações em renda fixa acabam tendo rendimentos ainda mais baixos.
É o momento, portanto, de conhecer investimentos e investir em opções que possam trazer maior rendimento, mesmo acarretando mais riscos.
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ótimo post
parabéns
importante diversificar a carteira já que poupança e cdi acompanha essa queda
Obrigada pelo comentário Jon!
Realmente essa queda tá permitindo acesso Fácil ao crédito?
Oi Adelange, na teoria deveria haver uma facilitação e barateamento do crédito. Mas muitas instituições financeiras não repassam a queda real e ainda complicam os procedimentos de concessão de crédito. O problema é bem mais profundo e merece um plano de ação bem mais complexo que apenas cortes na Selic trimestralmente.