Tomar cerveja deverá ficar mais caro nos próximos meses. O reajuste no preço da cerveja foi anunciado pela Ambev e Heineken, maiores fabricantes da bebida no país.
Previsão é colocar em prática as novas tabelas agora no segundo semestre. De acordo com informações divulgadas pelo Valor Econômico, a inflação do país abriu um espaço para recuperação nos valores.
Ao mesmo tempo em que o IPCA está com alta de 2,31% acumulada no último ano, o consumo de cerveja em casa subiu 0,40%.
Reajuste no preço da cerveja: Novas tabelas já foram distribuídas
A Heineken começou a distribuir as tabelas reajustadas, que deverão vigorar a partir desta semana.
Já no caso da Ambev, preços serão comunicados ao longo do segundo semestre,e podem variar de acordo com as regiões. Em informações apuradas pelo Valor, a Ambev justifica a questão do aumento em meio à pandemia.
Preços repassados para donos de estabelecimentos que vendem as bebidas continuarão os mesmos. Isso é justificado pelo forte impacto sentido por bares e restaurantes em meio à pandemia.
O chopp e as bebidas retornáveis não sofrerão reajustes, ao contrário de bebidas vendidas em supermercados, mercearias ou canais online.
Não existe um padrão específico sobre o reajuste. Ele terá variação não apenas de acordo com cada região, mas também com o tipo de produto. Aumento deve ser entre 4% e 5%.
Reajuste é justificado por aumento do dólar
No caso da Heineken, sobre o reajuste, a variação cambial foi responsável por preços de rótulos específicos.
É o caso de bebidas “puro malte”, que terão aumento mais expressivo em razão dos produtos em dólar usados na confecção da cerveja.
Em nota, empresa explicou que esse reajuste de preços estaria relacionado à “dinâmica natural do mercado brasileiro” e necessidade de ajustar e compensar os impactos da valorização do dólar.
Isso acontece justamente por causa dos insumos usados na fabricação da cerveja, como o malte e outros materiais de embalagem importados.
Depois de registrar uma queda nos meses de abril e maio, em junho o volume de consumo cresceu em 5% de acordo com balanço da Ambev.
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