Investimento no exterior não será mais restrito a investidores qualificados

Pequenos investidores agora poderão investir em ações americanas sem sair do Brasil. Será possível comprar ações de empresas como Apple, Colgate-Palmolive, Facebook, Alibaba, Unilever e Tesla.

Escrito por Heloísa Vasconcelos

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Investimento no exterior não será mais restrito a investidores qualificados

 

Pequenos investidores estão autorizados desde a última terça-feira, 11, a investir em ações de empresas listadas no exterior negociada pela B3, a bolsa de valores brasileira, sem sair do Brasil.

Antes, movimentações financeiras eram permitidas apenas por investidores qualificados, ou seja, que têm mais de R$ 1 milhão em aplicações.

Apple, Colgate-Palmolive, Facebook, Alibaba, Unilever e Tesla estão entre a lista de empresas que poderão ter ações compradas por brasileiros.

Além de ações, será possível aplicar dinheiro em fundos de índice (ETFs) estrangeiros e títulos de dívida no exterior.

O investimento de pelo menos 67% do portfólio em ações no exterior ainda é restrito a investidores qualificados, mas a tendência é que haja flexibilização gradativamente.

Possibilidade de investimento por BDR deve ser disponibilizada em breve pelas corretoras.

Informações são da Exame

Pequenos investidores poderão fazer investimento no exterior

O investimento poderá ser realizado por meio de BDRs não patrocinados, que são certificados emitidos por instituições brasileiras para acesso às ações das maiores empresas globais.

As operações dos BDRs são realizadas no Brasil e a liquidação é feita em reais. O investidor, porém, fica exposto às variações de preços de uma ação estrangeira.

Para acessar ao BDR não é necessário fazer conversão de câmbio, o que economiza custos relacionados à remessa de recursos para o exterior e manutenção de contas.

Também não é realizada cobrança de IOF em cima do produto.

Cuidados ao realizar investimento no exterior

O investimento no exterior é uma boa alternativa para quem quer diversificar carteira, devendo representar 10% a 15% do total do portfólio.

Esse processo deve ser interpretado como uma proteção adicional, já que a redução da volatilidade da carteira é obtida devido a baixa correlação ou correlação negativa dos ativos que o compõem.

É necessário, porém, se atentar ao risco cambial de um BDR que representa uma ação e verificar se, de acordo com seu perfil de investidor, não vale mais a pena aplicar em um fundo de BDRs ou ETF.

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