A alta no preço dos alimentos é geral e impactado o orçamento de consumidores em todo país. Em setembro, as comidas mais caras foram o arroz, o óleo de soja e o tomate — que fazem parte do dia a dia de grande parte dos brasileiros.
Outros alimentos como leite longa vida, carnes, bombom e chocolate em barra também fazem parte da lista.
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Nesta sexta-feira, 9, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma listagem com estas variações de preço. Confira-a na íntegra, abaixo.
Alta no preço dos alimentos em setembro
Alimento | Variação de preço em agosto | Variação de preço no ano |
Óleo de soja | 27,54% | 51,3% |
Arroz | 17,98% | 40,69% |
Tomate | 11,72% | 25,55% |
Leite longa vida | 6,01% | 30,38% |
Chocolate em barra e bombom | 4,78% | 7,01% |
Carnes | 4,53% | 2,55% |
Queijo | 3,29% | 6,48% |
Leite em pó | 3,09% | 11,85% |
Carnes e peixes industrializados | 2,88 | 9,62 |
Frango inteiro | 2,2 | 5,86 |
Em setembro, a aceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) foi maior do que a esperada (+0,64%), depois de registrar em agosto a alta de 0,24%.
Essa foi a maior alta da inflação dos meses de setembro em 17 anos. A última havia sido em 2003 (+0,78%).
O resultado ultrapassou a média de projeções de instituições financeiras e consultorias, que era de +0,54%. As estimativas variavam entre 0,40% e 0,65%.
Expectativas para o fim de ano
Os valores dos alimentos devem ter um aumento extra no final de 2020. Esse fato fez com que os economistas tivessem que retificar os cenários criados para a inflação.
Houve um aumento ligeiro no consenso de mercado para alta do IPCA em 2020, passando de 2,05% para 2,12%.
No entanto, há instituições que foram menos otimistas e estão aguardando uma alta próxima de 2,5%.
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